Já parou pra analisar que a comunicação faz parte de nossas vidas a muito tempo? Antigamente, por exemplo, a era digital não era tão evidente, ou nem se tinha acesso completo, mas outros meios de informação era chegada a nós, através de livros, jornais, revistas, etc.
Os livros didácticos, por exemplo, não existiam de fato nas escolas europeias, pois eles eram construídos continuamente. A partir do século XV o livro surgiu, e passou a ser produzido em massa, logo após o surgimento da imprensa.
Nestes livros, ao longo do tempo, se fortaleceu a ideia das verdades incontestáveis introduzidas nele, e fragmentou-se os conhecimentos, o científico passou a ser recortado e posto nele.
A partir daí, ideologias foram lançadas através deles, pois por este conceito de verdade, não havia a criticidade nem o questionamento destas verdades.
Vindo desta ideia, o historiador Mário Schmidt criou a coleção Nova História Crítica, onde em todo livro ele aborda a história, mas mostra os 2 lados, induzindo aos leitores a criticarem, a pensarem, e não seguir fielmente tudo que o livro e a história traz até hoje. É importante esta busca pela criticidade do indivíduo que ler qualquer coisa que carregue uma ideologia, para que ela/ele entenda e busque aceitar ou não.
Bem, a mídia impressa existe entre nós até hoje, mesmo com a forte influencia da tecnologia digital, da informação rápida e em tempo real, e é interessante termos essa diversidade de informação, de interatividade na informação.
